Conteúdo para subsídio da Situação de Aprendizagem: As primeiras civilizações do Crescente Fértil.
Atividade: Ler o conteúdo dos fragmentos dos textos, e acompanhar o roteiro a seguir.
- pesquisar as palavras desconhecidas no dicionário;
- grifar e destacar as ideias principais do conteúdo;
- elaborar uma síntese das ideias principais de cada texto.
- Entregar no dia 08/06/2017
História Antiga
Principais características históricas da Antiguidade, povos e civilizações, datação da História Antiga, cronologia.
Introdução
A palavra mesopotâmia tem origem grega e
significa "terra entre rios". Essa região localiza-se entre os rios
Tigre e Eufrates no Oriente Médio, onde atualmente é o Iraque. Esta
civilização é considerada uma das mais antigas da história.
Principais povos
Vários povos antigos habitaram essa região entre
os séculos V e I a.C. Entre estes povos, podemos destacar: babilônicos,
assírios, sumérios, caldeus, amoritas e acádios.
Características comuns
No geral, eram povos politeístas, pois
acreditavam em vários deuses ligados à natureza. No que se refere à política,
tinham uma forma de organização baseada na centralização de poder, onde apenas
uma pessoa (imperador ou rei) comandava tudo. A economia destes povos era
baseada na agricultura e no comércio nômade de caravanas.
Vantagens da região
Vale dizer que os povos da antiguidade buscavam
regiões férteis, próximas a rios, para desenvolverem suas comunidades. Dentro
desta perspectiva, a região da mesopotâmia era uma excelente opção, pois
garantia a população: água para consumo, rios para pescar e via de
transporte pelos rios. Outro benefício oferecido pelos rios eram as cheias
que fertilizavam as margens, garantindo um ótimo local para a
agricultura.
Sumérios
Este povo destacou-se na construção de um
complexo sistema de controle da água dos rios. Construíram canais de irrigação,
barragens e diques. A armazenagem da água era de fundamental importância para a
sobrevivência das comunidades. Uma grande contribuição dos sumérios foi o desenvolvimento
da escrita cuneiforme, por volta de 4000 a.C. Usavam placas de barro, onde
cunhavam esta escrita. Muito do que sabemos hoje sobre este período da
história, devemos as placas de argila com registros cotidianos,
administrativos, econômicos e políticos da época.
Os sumérios,
excelentes arquitetos e construtores, desenvolveram os zigurates. Estas
construções eram em formato de pirâmides e serviam como locais de armazenagem
de produtos agrícolas e também como templos religiosos. Construíram várias
cidades importantes como, por exemplo: Ur, Nipur, Lagash e Eridu.
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Placa de argila com escrita cuneiforme
Babilônios
Este povo construiu suas cidades nas margens do
rio Eufrates. Foram responsáveis por um dos primeiros códigos de leis que temos
conhecimento.
Baseando-se nas Leis de Talião ("olho por
olho, dente por dente"), o imperador de legislador Hamurabi desenvolveu um
conjunto de leis para poder organizar e controlar a sociedade. De acordo com o
Código de Hamurabi, todo criminoso deveria ser punido de uma forma proporcional
ao delito cometido.
Os babilônios também desenvolveram um rico e
preciso calendário, cujo objetivo principal era conhecer mais sobre as cheias
do rio Eufrates e também obter melhores condições para o desenvolvimento da
agricultura. Excelentes observadores dos astros e com grande conhecimento
de astronomia,
desenvolveram um preciso relógio de sol.
Além de Hamurabi, outro imperador que se tornou
conhecido por sua administração foi Nabucodonosor II, responsável pela
construção dos Jardins suspensos da Babilônia (que fez para satisfazer sua
esposa) e a Torre de Babel (zigurate vertical de 90 metros de altura). Sob seu
comando, os babilônios chegaram a conquistar o povo hebreu e a cidade de
Jerusalém.
Assírios
Este povo destacou-se pela organização e
desenvolvimento de uma cultura militar. Encaravam a guerra como uma das
principais formas de conquistar poder e desenvolver a sociedade. Eram
extremamente cruéis com os povos inimigos que conquistavam. Impunham aos
vencidos, castigos e crueldades como uma forma de manter respeito e espalhar o
medo entre os outros povos. Com estas atitudes, tiveram que enfrentar uma série
de revoltas populares nas regiões que conquistavam.
Caldeus
Os caldeus, de origem semita, habitaram a região
conhecida como Baixa Mesopotâmia no primeiro milênio antes de Cristo. Entre 612
a.C. e 539 a.C., formaram um império na Mesopotâmia (Segundo Império Babilônico).
O auge o império caldeu ocorreu em 587 a.C., quando Nabucodonosor conquistou os
judeus de Jerusalém e ampliou o território do império. Portanto, Nabucodonosor
II foi o mais importante imperador caldeu. Após a morte deste imperador, o
império babilônico foi conquistado pelos persas, em 539 a.C., sob
Egito antigo
Introdução
A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no
nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3.200 a.C. (unificação do norte e
sul) a 32 a.C. (domínio romano).
A importância do rio Nilo
Como a região é formada por um deserto (Saara), o
rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado
como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas
do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens,
nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.
Sociedade Egípcia
A sociedade egípcia estava dividida em várias
camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado
um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita)
também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e
impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos
também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em
guerras. Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e
comida.
Escrita no Egito Antigo
A escrita egípcia também foi algo importante para
este povo, pois permitiu a divulgação de ideias, comunicação e controle de
impostos. Existiam duas formas principais de escrita: a escrita demótica (mais
simplificada e usada para assuntos do cotidiano) e a hieroglífica (mais
complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides
eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens
para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamado papiro, que
era produzido a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para
registrar os textos.
Os hieróglifos egípcios foram decifrados na
primeira metade do século XIX pelo linguista e egiptólogo francês Champollion,
através da Pedra de Roseta.
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Economia
A economia egípcia era baseada principalmente na
agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo.
Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os
trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem
algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides,
templos, diques).
Religião no Egito Antigo: a vida após a
morte
A religião egípcia era repleta de mitos e crenças
interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com
corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que
interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses
eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores,
deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da
vida. Cada cidade possuía deus protetor e templos religiosos em sua
homenagem.
Mumificação
Como acreditavam na vida após a morte,
mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo
de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças
egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado
pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão
estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para outra vida boa
aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos
egípcios, de acordo com as características que apresentavam: chacal (esperteza
noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e
pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho
(ligado a ressurreição).
Civilização
A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas
de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática,
usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de
mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do
corpo humano.
Arquitetura egípcia
No campo da arquitetura podemos destacar a
construção de templos, palácios e pirâmides. Estas construções eram financiadas
e administradas pelo governo dos faraós. Muitas destas construções foram
erguidas com grandes blocos de pedra, utilizando mão-de-obra escrava. As
pirâmides, a esfinge
de Gizé e o templo de Ramsés II (em Abu Simbel) são as construções mais
conhecidas do Egito Antigo.
Aconteceu na História do Egito:
- Por volta de 3100 a.C., o faraó Menés I funda a
Primeira Dinastia egípcia ao unificar as diversas culturas do Nilo (Alto e
Baixo Egito).
- Por volta de 2500 a.C., os egípcios começam a
usar os papiros para produzir registros de diversas naturezas.
- Por volta de 1580 a.C., começa a ser escrito o
Livro dos Mortos (escritos religiosos e místicos) em papiros. Eram colocados
junto às múmias nos sarcófagos, que ficavam dentro das pirâmides.
- Por volta de 1260 a.C. foram construídos dois
grandes e imponente templos, localizados em Abu Simbel (sul do Egito). Um em
homenagem ao faraó Ramsés II e o outro a sua esposa Nefertari. O Templo de
Ramsés é, atualmente, um importante complexo arqueológico e Patrimônio Mundial
da UNESCO.
- No século XIV, o faraó Aquenáton (Amenófis IV)
e sua esposa Nefertiti abandonam o politeísmo e implantam o monoteísmo, através
da adoração de um único deus: Aton. Porém, o politeísmo voltou após a morte
deste faraó.
Periodização:
- Antigo Império: de 3.200 a.C. até 2.100 a.C.
- Médio
Império: de 2.100 a.C. até 1.580 a.C.
- Novo Império: de 1.580 a.C. até 715 a.C.
Você sabia?
- O ramo da História que estuda o Egito Antigo é
conhecido como Egiptologia.
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